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quinta-feira 21 novembro 2024
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Devido à homofobia, Eduardo Leite aciona MP contra ex-deputado Jean Wyllys

Devido à homofobia, Eduardo Leite aciona MP contra ex-deputado Jean Wyllys

Governador e ex-deputado trocaram farpas por conta das escolas cívico-militares

Foto: Governo do RS / Reprodução / Rádio Guaíba
O governador Eduardo Leite confirmou nesta quinta-feira ter entrado com uma representação no Ministério Público (MP) do RS contra o ex-deputado Jean Wyllys, devido a manifestações homofóbicas. Em vídeo publicado nas redes sociais, Leite lembrou de ter agido da mesma forma quando sofreu se sentiu ofendido por políticos em outras ocasiões.
“Quando Roberto Jefferson disparou ataques homofóbicos a mim, entrei com uma representação no Ministério Público contra ele. Quando Bolsonaro, como presidente, veio ao Rio Grande do Sul e fez uma piada com insinuações de mau gosto, eu fiz uma interpelação judicial contra o presidente da república. Por isso, agora, quando Jean Wyllys dispara também ataques a uma decisão que tomei como governador e que ele pode não concordar, ter outra visão, mas tenta associar essa decisão à minha orientação sexual e até a preferências sexuais, eu devo também entrar com uma representação contra ele.
Aliás, fiz essa representação”, confirmou Leite.
Não interessa a cor da bandeira que carrega, o que importa é que homofobia, preconceito e discriminação não podem ser tolerados. A sociedade que a gente defende é uma sociedade de respeito, de tolerância, em que as pessoas sejam julgadas pelo seu caráter, pela sua capacidade, pela sua honestidade e não pela cor da pele, não pela crença religiosa, não pela orientação sexual”, completou.
O confronto no Twitter aconteceu na noite da última sexta-feira e começou com Wyllys compartilhando nas suas próprias redes sociais o anúncio de Leite de que manteria as escolas cívico-militares no Rio Grande do Sul, contrariando o que decidiu o Ministério da Educação.

No vídeo, Eduardo Leite disse ainda ter se sentido vítima de “preconceito, discriminação e homofobia” por parte de Wyllys, que o chamou de “gay com homofobia internalizada” e fez insinuações sobre as preferências sexuais do político gaúcho. Para o governador, Wyllys ultrapassou os limites da liberdade de expressão.

FONTE Eduardo Souza/Rádio Guaíba



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