De repente a regra três
De repente alguém some.
De repente pessoas pararam de te procurar.
De repente, não mais que de repente, a gente se dá conta de que nada era “do nada”.
E lembramos dos sinais que nos foram dados e ignorados; dos alertas claros e objetivos que também desdenhamos.
Abusamos da “regra-três”, como diz a canção: “onde o menos vale mais”.
E você disfarçou seu desinteresse com fotografias de “momentos felizes”; encobriu sua mágoa com folhagens que “tinham criado raízes”, mas continuou a ignorar os avisos de que “o perdão também cansa de perdoar”.
E de tanto torcer a barra para o lado do errado, ela quebrou.
A barra não suportou a pressão.
E agora não tem mais café na mesa para duas xícaras; não tem mais par de nada e, assim como é um na mesa e outro na prateleira, na vida fica sendo uma saudade no peito e uma alegria na memória.
E como diz outra canção, com a qual poderemos nos identificar: “…reconhece a queda.
E não desanima.
Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.
Busque acertos para apagar seus erros e crie a felicidade sobre bases reais e sólidas.
Boa sexta.
Marcelo Etiene