Da brevidade da vida
Va benne, temos a petulância de nos acharmos indispensáveis, de acharmos que o universo não girará sem nós.
Quanta arrogância!
Bem, hoje é um dia para rememorar as boas lembranças de um tempo que se foi, e de não deixar morrer quem um dia amamos.
Sim, pois diz o ditado: só morremos quando ninguém mais lembrar de nós.
Então, cá estou relembrando de meus entes queridos que já se foram, dos bons momentos que atravessamos juntos, das risadas e das lágrimas que compartilhamos.
Fico pensando se eles viveram sua plenitude, se tiraram o máximo de proveito do que a vida lhes ofereceu? Foi o suficiente?
Não sei dizer.
Mas alguém pode garantir que está desfrutando de tudo que a vida está lhe presenteando? Tenho minhas dúvidas!
Nossa passagem por esse Universo é tão breve, que nossa altivez não nos permite assimilar.
Precisamos crer que somos necessários para que nossa vida faça algum sentido.
Então, antes de subirmos ao céu e ocuparmos nossa cadeirinha ao lado do Senhor, façamos valer tudo o que foi investido em nossas almas pecadoras, ou não.
Cada dia por aqui deve ser desfrutado ao máximo, nada de desperdício, pois isso sim é pecado e definitivamente contra as ordens do Criador.
Enfim, estou divagando depois de uns goles de vinho e tentando afastar a tristeza e a saudade, que nesses momentos, insistem em se infiltrar em meu coração.
E, se houver a mínima possibilidade de chegar, envio daqui do Planeta Terra, uns abraços apertados a todas as minhas estrelinhas que no céu resplandecem.
VMF
Novembro 2023
