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segunda-feira 29 abril 2024
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Corsan apresenta satélite israelense utilizado no RS para identificar vazamentos e perdas de água

Foto: Mauro Schaefer
A Companhia apresentou nesta segunda-feira no Centro de Operações Integradas da Corsan Aegea o satélite de tecnologia israelense que escaneia vazamentos de água no subsolo. A ferramenta, projetada para procurar água em Marte, já iniciou os trabalhos mapeando as cidades de Viamão, Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada e Canoas.
A ideia é estender no futuro a tecnologia para outras áreas do Rio Grande do Sul atendidas pela companhia tornando mais inteligente a gestão do sistema e mais veloz e eficaz o conserto de redes danificadas.
Conforme o diretor executivo da Corsan Egea, José João da Fonseca, todo o ciclo da água é monitorado, para tentar evitar que a perda de água siga acontecendo. Atualmente 41,6% de toda água tratada é perdida antes de chegar nas residências dos gaúchos, principalmente no litoral e na serra.
“95% dos processos do litoral já estão automatizados. Todo o sistema será monitorado e qualquer anormalidade será identificado rapidamente para evitar essas perdas o mais rápido possível”.
No mapeamento dos pontos de vazamento as equipes operacionais utilizam equipamentos modernos para localizar durante a noite os locais com fuga de água potável. O satélite já está em operação há 15 dias e deve seguir fazendo o trabalho por todo o rio grande do sul e faz parte do programa de combate as perdas hídricas.
O diretor executivo também destacou os primeiros resultados do investimento de 55 milhões de reais em automação e monitoramento do sistema de água e esgoto.
“Estamos investindo mais R$50 milhões até o fim do ano para ampliar as melhorias. Todos os 930 poços o estado são monitorados aqui o nosso centro de operações e se parar o funcionamento nós vamos identificar rapidamente”.
Conforme os dados divulgados, dos 3,3 mil quilômetros de logradouros onde há redes da Corsan na região Metropolitana, o satélite já apontou problemas em 330 quilômetros. O levantamento, realizado durante três meses, equivale ao resultado de 18 meses de trabalho utilizando métodos convencionais que ainda demandariam a necessidade de avarias de pavimentos e calçadas.
A região sul apresenta 37,5% de perda de água potável produzida nos sistemas de distribuição. Com o satélite, a expectativa é de uma gestão mais eficaz e sustentável dos recursos hídricos de todo o país.
Fonte Radio Guaíba



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