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sexta-feira 22 novembro 2024
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Corpo de homem morto a tiros em Porto Alegre é sepultado em Sagrada Familia

Carro colidiu contra um poste  (Foto: Paulo Ledur/RBS TV)

Carro colidiu contra um poste após ser alvejado (Foto: Paulo Ledur/RBS TV)

O corpo de Neimar Brizolla Conceição, de 31 anos, morto a tiros na madrugada de quinta-feira (19) no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, foi sepultado nesta sexta (20) em Sagrada Família, no Norte do Rio Grande do Sul, a cerca de 370 quilômetros da capital gaúcha. Amigos e familiares deram o último adeus ao homem que trabalhava como motoboy, e que havia deixado a cidade do interior há cerca de 10 anos em busca de um emprego, para tentar uma vida melhor.

“Posso dizer que caiu a casa. Um filho que a gente ama, que nem ele amava a gente também… e aconteceu uma tragédia assim. É difícil”, desabafou o pai Hermes Oliveira, ainda bastante abalado. Ele viajou ainda na quinta (19) para buscar o corpo do filho. Ele foi velado em uma igreja e sepultado no Cemitério Municipal.

A Polícia Civil investiga a motivação e quem são os autores dos disparos. Mais de 15 tiros atingiram o carro onde estava Neimar, que morreu na hora. Conforme a polícia, nem ele e nem o motorista, que ficou ferido, tinham antecedentes criminais.

“Perder um amigo assim, sem ter direito à defesa, sem ter motivo”, lamenta o motorista Cristiano Rogério da Silva, amigo da vítima.

Neimar estava na carona do veículo, um Fiat Palio Weekend, e voltava de uma festa com o amigo Douglas Salgueiro Ventura, de 33 anos, que dirigia o carro. Quando passava pela Avenida João Pessoa, por volta das 4h30, o veículo foi atingido por diversos disparos.

Neimar foi atingido por cinco disparos e morreu no local. Ele foi alvejado em pontos vitais, como testa e pescoço. Após ser alvejado por dois tiros, o condutor bateu o carro contra um poste na esquina da Avenida Venâncio Aires. Ele percebeu que o amigo estava morto, saiu do carro e seguiu a pé até o Hospital de Pronto-Socorro (HPS), que fica próximo do local, na esquina das avenidas Venâncio Aires e Osvaldo Aranha.

À polícia, ele contou que não houve nenhum incidente na casa noturna, o que foi confirmado pela investigação, que esteve no local. O sobrevivente também disse que não aconteceram brigas de trânsito.

As investigações continuam. Uma das suspeitas é de que Neimar foi morto por engano. As vítimas não têm antecedentes e não há qualquer informação de que estavam envolvidas com crimes.

Fonte G1

 




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