Aliados reúnem maioria e aprovação deve ocorrer sem dificuldades
O governo obteve hoje manifestações de apoio ao novo valor estabelecido para as próximas parcelas do auxílio emergencial, que será estendido por mais quatro meses. O montante anunciado, de R$ 300, metade do valor das primeiras parcelas do auxílio, é considerado o esforço fiscal máximo, no momento de falta de recursos. A tarefa de consolidar maioria a favor do novo valor para o auxílio é considerada o primeiro teste do novo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP/PR).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), que foi um dos principais articuladores do aumento do auxílio para R$ 600, em sua primeira versão, desta vez, pisou no freio. “Temos de ter cautela neste momento”, declarou. “Vamos trabalhar a MP com todo o cuidado para atender aos vulneráveis, mas sem dar uma sinalização de descontrole da administração pública brasileira.”