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domingo 24 novembro 2024
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Comissão de ética pede abertura de processo de cassação do deputado Jardel

Relator Marlon dos Santos revelou que a base do pedido foi a relação com o tráfico e o uso de drogas

Relator Marlon dos Santos revelou que a base do pedido foi a relação com o tráfico e o uso de drogas | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

                                         Foto: Mauro Schaefer / CP Memória
A Comissão de Ética acatou por unanimidade, no fim da tarde desta terça-feira, o encaminhamento do corregedor da Assembleia Legislativa determinando a abertura processo contra o deputado Mário Jardel (PPS), que pode resultar na cassação do parlamentar. A base do pedido, segundo o deputado Marlon Santos (PDT), é o uso de cocaína e a relação mantida com traficantes para a obtenção da droga.


Santos sustentou que o vício ilegal mantido pelo colega fere a imagem do parlamento. O corregedor ainda disse entender que Jardel foi vítima de armação, mas que não agiu para evitar as manipulações, mesmo tendo capacidade para isso.


O corregedor ainda disse que vai denunciar todos os servidores do gabinete de Jardel que participaram do que chamou de conluio contra o deputado e até mesmo autoridades policiais que, segundo ele, repassaram supostas provas de forma indevida para os CCs prejudicarem o ex-jogador.


Oficialmente, o corregedor ouviu quatro depoimentos, sendo três de defesa de Jardel e um de acusação. O pedetista também entrevistou mais de dez pessoas de fora da Assembleia para apuração, em especial, das suspeitas de que Jardel mantinha funcionários fantasmas em gabinete.


Segundo o Ministério Público, há provas de que Jardel cometeu crimes de concussão, falsidade documental, lavagem de dinheiro e peculato, comandando um esquema fraudulento, com objetivo de obter benefícios financeiros com verba pública. Por enquanto, ele segue suspenso apenas pelo PSD, onde responde a processo na Comissão de Ética da sigla. 


A Justiça reviu a decisão de suspender Jardel das funções de deputado, por seis meses, depois de ser questionada pela Assembleia, que sustentou ter a prerrogativa exclusiva para esse tipo de punição




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