Com discussões acaloradas, Assembleia Legislativa aprova programa de escolas cívico-militares no RS
Tema provocou discussões ideológicas na tribuna, além de clima tenso nas galerias, tomadas por apoiadores do modelo e de professores contrários
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Oposição à medida
Parlamentares contrários ao projeto definiram o projeto como ilegal. Foi o caso de Sofia Cavedon (PT), que citou que o modelo não está previsto na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, além disso, relembrou que o Tribunal de Justiça do RS acatou ação movida pelo Cpers-Sindicato e suspendeu a instalação.
“Não tem base legal para esse modelo. Educação é educação, ação militar é ação militar, elas não devem estar juntas”, disse a deputada. Ela ressaltou que a escola pública precisa de “pluralidade, liberdade e democracia”.Esse entendimento foi consonante com o do Cpers, que tinha representantes nas galerias com cartazes contendo os dizeres “Não ao PL 334/2023” e “Escola não é caserna”.
Na visão dos sindicalistas, as escolas cívico-militares são “reconhecidas por adotarem um modelo autoritário e disciplinador, em que militares têm influência direta sobre o ambiente educacional”.