Covid-19 causou 31 mortes, mas parece perder força em território do gigante asiático
Há vários dias a epidemia parece perder força na China, onde foram impostas severas medidas de quarentena envolvendo mais de 50 milhões de pessoas. Mas as autoridades assinalaram que dos 125 novos casos, 11 foram registrados fora de Hubei, o número mais elevado em cinco dias.
Ao menos 80 mil pessoas foram infectadas na China continental (que exclui Hong Kong e Macau) desde o início da epidemia. Em todo o mundo, a epidemia atingiu mais de 90 mil pessoas, matando 3.100.
Noutra preocupação relacionada à doença, quatro pessoas consideradas curadas da infecção voltaram a apresentar teste positivo para o coronavírus semanas após a alta. A descoberta, publicada no Journal of the Medical American Association, levanta hipóteses preocupantes. O governo japonês reportou na semana passada que uma mulher teria teste positivo pela segunda vez, semanas depois de ter se recuperado. O mesmo ocorreu com profissionais de saúde na China.
Especialistas do Hospital Zhongnan da Universidade de Wuhan, responsáveis pelo estudo, tentaram explicar os dados de diferentes formas. A hipótese mais preocupante é de que o vírus provocaria uma infecção bifásica. Ele persistiria no corpo e, após algum tempo, ressurgiria com sintomas diferentes. A maior preocupação agora é determinar se, durante o período em que o teste é negativo, o paciente é capaz de transmitir a doença.
