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domingo 28 abril 2024
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Cherini suspende convenção e PR tem confronto em Porto Alegre

Vereador Rodrigo Maroni garante manter pré-candidatura à prefeitura, contrariando novo presidente estadual

Cherini afirma cumprir determinação nacional do partido | Foto: Beto Oliveira / Divulgação CP Memória

Cherini afirma cumprir determinação nacional do partido | Foto: Beto Oliveira / Divulgação CP Memória

Apesar de o vereador Rodrigo Maroni ter mantido sua pré-candidatura à prefeitura de Porto Alegre e a convenção do partido para esta quinta-feira, o deputado federal Giovani Cherini, afirmou que, em resolução, o comando nacional do PR suspendeu todas as convenções municipais. Cherini destacou que a reunião marcada por Maroni e por Cajar Nardes, que estava no comando estadual, é ilegal pois desde o dia 13 é ele quem preside o PR.

O deputado informou ainda que o ex-trabalhista Hermes Teixeira da Rosa é o novo presidente do partido na Capital, substituindo Maroni. “Não quero brigar, mas presido o PR e não vou abrir mão do meu papel”, disse. Cherini intensificará as negociações e apontou que a convenção será realizada só após a decisão sobre o rumo do PR na disputa deste ano.

Maroni convocou a imprensa para dizer que só vai retirar a pré-candidatura ao paço se for “obrigado” a isso. Conforme ele, existe um descontentamento dentro do PR em razão do que considerou “comportamento autoritário” de Cherini. O deputado disse, no entanto, que só está cumprindo o acordo feito com a presidência nacional, “que é de fazer o PR crescer no Estado”.

O vereador, de outro lado, ressaltou que segue sendo presidente da sigla na Capital e que Cajar Nardes se mantém no comando estadual do partido até convenção agendada para a próxima quinta-feira. Já Cherini rebate: “Toda cidade com mais de 200 mil eleitores precisa da assinatura do presidente estadual do partido para validar uma convenção, o que não vai ser o caso”, disse.

Expulsão do PDT

O deputado Giovani Cherini foi expulso do PDT após votar a favor da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, contrariando orientação da sigla. Ele foi o único parlamentar trabalhista a receber a punição máxima pela desobediência, com justificativa de que abriu publicamente o voto na imprensa e em redes sociais. Para compor o quadro gaúcho do PR, o deputado exigiu o cargo de líder da sigla no Estado, ao que foi atendido pela presidência nacional.

Correio do Povo




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