Em 2019, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz foram condenados pela morte do menino. Leandro Boldrini teve seu júri anulado e este ano sentou novamente no banco dos réus para ser julgado pelo crime. Com um resultado apertado de 4×3 ele foi novamente condenado.
Em nota, seus advogados Ezequiel Vetoretti, Rodrigo Grecellé Vares e Eduardo Vetoretti destacaram que , após o júri, tomaram conhecimento que um dos jurados já havia se manifestado pela condenação do réu mesmo sem a existência de provas.
“A atitude do jurado não violou apenas o constitucional direito do réu de ser julgado por um juízo imparcial, núcleo fundante do devido processo legal. A atitude do jurado colocou em xeque a própria Instituição do Tribunal do Júri,, o que, com a máxima vênia, representa um atentado contra a Justiça Brasileira”, destacaram os advogados em nota.
A Rádio Uirapuru teve acesso aos prints do jurado antes do julgamento. Veja:
A situação dos demais condenados
Graciele Ugulini (madrasta) — condenada a 34 anos e sete meses de reclusão em regime inicial fechado, está presa no Presídio Feminino Madre Pelletier com previsão de progressão para o semiaberto em 2026;
Edelvania Wirganovicz (amiga de Graciele) — condenada a 22 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado, cumpre pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre;
Evandro Wirganovicz (irmão de Edelvania) — condenado a nove anos e seis meses em regime semiaberto e atualmente em liberdade condicional.