Caso Bernardo: Defesa de Leandro pede anulação do novo júri por postagem de jurado em redes sociais
A defesa do médico Leandro Boldrini, acusado da morte do próprio filho, Bernardo Boldrini, em 2014, entrou com um pedido para anular o novo julgamento que o condenou no mês de março. A alegação é que um dos jurados teria feito uma postagem nas redes sociais antes do julgamento com a opinião que esperava a condenação de Leandro.
A defesa do médico sustenta que esse fato prejudicou a imparcialidade do júri e, por isso, busca a anulação do julgamento e realização de um novo.
Em 2019, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz foram condenados pela morte do menino. Leandro Boldrini teve seu júri anulado e este ano sentou novamente no banco dos réus para ser julgado pelo crime. Com um resultado apertado de 4×3 ele foi novamente condenado.
Em nota, seus advogados Ezequiel Vetoretti, Rodrigo Grecellé Vares e Eduardo Vetoretti destacaram que , após o júri, tomaram conhecimento que um dos jurados já havia se manifestado pela condenação do réu mesmo sem a existência de provas.



A Rádio Uirapuru teve acesso aos prints do jurado antes do julgamento. Veja:



A situação dos demais condenados
Graciele Ugulini (madrasta) — condenada a 34 anos e sete meses de reclusão em regime inicial fechado, está presa no Presídio Feminino Madre Pelletier com previsão de progressão para o semiaberto em 2026;

Edelvania Wirganovicz (amiga de Graciele) — condenada a 22 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado, cumpre pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre;

Evandro Wirganovicz (irmão de Edelvania) — condenado a nove anos e seis meses em regime semiaberto e atualmente em liberdade condicional.

