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sábado 23 novembro 2024
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BRDE reforça a sustentabilidade como estratégia

Com 60 anos de história completos nesta terça-feira, banco foca no futuro

 | Foto: Alina Souza

Com 60 anos de história completos nesta terça-feira, banco foca no futuro

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, o BRDE, foi fundado em 15 de junho de 1961 por iniciativa dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o objetivo de fazer o Sul do Brasil prosperar. Principal referência como instituição de fomento de caráter público no apoio a produtores rurais e empresas nos três estados do Sul, o BRDE completa 60 anos de atuação nesta terça-feira.

Entre os maiores bancos em tamanho de carteira de crédito do Brasil, com R$ 13,5 bilhões, a instituição já vem trabalhando no horizonte das próximas seis décadas, reforçando as premissas de promover o desenvolvimento econômico e social de toda a região, mas estando cada vez mais alinhado com as agendas da inovação e da sustentabilidade.

O banco é signatário da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pelas Nações Unidas. “A partir da diversificação das nossas fontes de funding, houve também um esforço em ampliar os programas e linhas para atender a esse compromisso, o que compreende desde projetos para o uso e produção de energias renováveis, agricultura de baixo carbono e obras de saneamento, mas também estímulo ao empreendedorismo das mulheres”, destaca a diretora-presidente do BRDE, Leany Lemos. Aproximadamente 83% da carteira de crédito da instituição leva em consideração um dos itens do ODS.

Ao longo de sua trajetória, em especial no período mais recente, o BRDE buscou diversificar suas fontes a ponto de registrar, no último ano, uma redução da participação do Sistema BNDES a 57,6% do total de financiamentos contratados. Este espaço agora vem sendo ocupado por uma relação de parcerias com organismos internacionais, como Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), BIRD-Banco Mundial, Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Banco Europeu de Investimentos (BEI), Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

No ano passado, as contratações com fontes externas corresponderam a R$ 308,4 milhões em operações, um salto de 93,6% na comparação com 2019. Já as concessões de crédito com recursos próprios do BRDE somaram R$ 651 milhões, uma elevação de 75,1% em relação a 2019.

O banco também já trabalha com a preparação na emissão de títulos financeiros como alternativa de captação de recursos. Numa etapa inicial, a captação de RDBs — tipo de título de renda fixa emitida por instituições como BRDE — é estimada em R$ 30 milhões, os quais serão alocados no Fundo BRDE de Promoção ao Desenvolvimento Produtivo, Sustentável e Social dos Estados da Região Sul, o BRDE Promove Sul, a fim de serem utilizados para operações de crédito.

Outras emissões estão programadas para 2022. “Nossa preparação para o amanhã passa por isso. Teremos recursos para oferecer para projetos de futuro, incorporando o tema da sustentabilidade como o norte do banco, numa visão a longo prazo, com uma coerência e convergência entre os três Estados, para que a região alavanque. O BRDE vai continuar fazendo seu papel estratégico”, assegura Leany.




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