Chanceler Ernesto Araújo criticou atuação do bloco em nota sobre decisão
O governo de Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira a saída do Brasil da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) por considerar que “dá palco para regimes não-democráticos”. “O Brasil decidiu suspender sua participação na Celac. A Celac não vinha tendo resultados na defesa da democracia ou em qualquer área. Ao contrário, dava palco para regimes não-democráticos como os da Venezuela, Cuba, Nicarágua”, declarou o chanceler Ernesto Araújo.
“O Brasil reforça sua determinação de trabalhar com todas as democracias da região – seja bilateralmente, seja na OEA, no Prosul ou no Mercosul – por uma agenda de liberdade, prosperidade, segurança e integração aberta”, acrescentou o chanceler. A Celac, que reúne 33 países, foi criada em 2010, com o objetivo de promover o diálogo na região.