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domingo 24 novembro 2024
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Bolsonaro relaciona internação a facada e volta a citar PSol e PT

Já o senador Flávio Bolsonaro disse que família está, até o momento, tranquila com o quadro de saúde do pai

Foto: Reprodução/Instagram

Bolsonaro durante internação no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. 

Em uma sequência de posts em redes sociais, nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre o quadro de saúde e agradeceu o apoio e as orações que vem recebendo. Diagnosticado com uma obstrução intestinal, ele teve de ser transferido a São Paulo para a realização de exames.

Nas postagens, o presidente afirmou que o problema é “consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSol, braço esquerdo do PT” – referência ao ataque a facadas sofrido em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018, durante um ato de campanha.

Preso em flagrante, o autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, segue detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), tendo sido diagnosticado com transtorno mental delirante persistente, o que o deixa criminalmente inimputável.

‘Atentado cruel’

Nesta quarta, Bolsonaro disse ter sido vítima do ataque “para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil”. “Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia”, escreveu.

O presidente repetiu, ainda, que ganhou de Deus uma nova oportunidade para, “enfim, colocarmos o Brasil no caminho da prosperidade”. E citou as vítimas da pandemia: “E mesmo com todas as adversidades, inclusive uma pandemia que levou muitos de nossos irmãos no Brasil e no mundo, continuamos seguindo por este caminho.”

Segundo Bolsonaro, o apoio e as orações o fazem seguir em frente. “Peço a cada um que está lendo essa mensagem que jamais desista das nossas cores, dos nossos valores”, escreveu.

Flávio relata família tranquila até o momento

Também hoje, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) afirmou que a família de Jair Bolsonaro até o momento está tranquila com o estado de saúde dele, após o presidente ser transferido a São Paulo para uma possível cirurgia de emergência no intestino.

Segundo o filho do presidente, que chegou a conversar com um dos médicos responsáveis, se houver necessidade de intervenção cirúrgica, isso deve ocorrer “sem nenhuma gravidade”.

O senador, que acompanhava os trabalhos da CPI, avaliou ainda a possibilidade de a obstrução identificada no intestino do pai ser resolvida sem a necessidade de cirurgia.

Flávio disse ter conversado rapidamente com o pai por telefone, após a realização de uma endoscopia. Segundo ele, o presidente também teve líquido retirado do estômago.

“Até o momento a gente está tranquilo”, disse o parlamentar, que deve ir a São Paulo na quinta-feira.




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