Presidente eleito afirmou que situação “dói no coração” devido ao combate à corrupção
Bolsonaro fez uma live nesta quarta-feira | Foto: Reprodução / CP
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse, na noite desta quarta-feira, que o ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), o policial militar Fabrício Queiroz, será ouvido pela Justiça na próxima semana.
Há a suspeita de que Queiroz era responsável por recolher parte dos salários de servidores do gabinete do filho do presidente eleito. Bolsonaro reforçou que nem ele ou o filho são investigados, mas que se tiver algo irregular, pagará pelo erro. “Dói no coração na gente, dói porque o que temos de mais firme é o combate à corrupção”, disse.
Nesta quarta-feira, o futuro presidente fez uma live para comentar os resultados das reuniões do governo de transição. Bolsonaro afirmou que as lives se tornarão rotina.
Meio ambiente
O presidente eleito comentou sobre as escolhas para o Ministério do Meio Ambiente: “Vamos trabalhar para que a política ambiental não atrapalhe o desenvolvimento do Brasil”.
Bolsonaro também disse que o governo brasileiro vai sugerir algumas mudanças ao Acordo de Paris e, caso elas não sejam aceitas, vai retirar o Brasil para garantir “a soberania nacional”.
Ele também comentou que o Brasil vai sair do pacto da ONU sobre migração. “Há algum tempo os países da Europa se querem ver livres de imigrantes. Olha como está a França. Você que me chama de xenofóbico, você quer isso para o Brasil?”, questionou.