Ex-ativista italiano aproveitou lançamento de livro para curtir um churrasco com amigos na Capital
Foto: Mauro Schaefer
O ex-ativista italiano Cesare Battisti passou nesta semana pelo Rio Grande do Sul para divulgar seu novo livro “O Cargueiro Sentimental” e aproveitou para rever “sua família no Brasil” em Porto Alegre. “Não posso separar o Rio Grande do Sul da minha vida no Brasil. Aqui é primeiro e depois o resto do país”, salientou enquanto desfrutava um churrasco na Capital. Ele também citou o temor de que sua vida em solo brasileiro mude com a ameaça de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Sobre a passagem porto-alegrense, ele enfatizou que divulgar seus novos escritos era bem menos importante do que estar na Capital. “O livro foi um pretexto para voltar a Porto Alegre e visitar meus melhores amigos e irmãos”, definiu. Em 2012, participou do Encontro da família Battisti, nas dependências do CTG Sinuelo da Amizade da cidade de Progresso.
Battisti lembrou do evento no Rio Grande do Sul, quando acabou descobrindo quão numerosa é a família em solo gaúcho. “Encontrando eles aqui é que me dei conta que eram mesmo minha família”, enfatizou.
Ele frisou que não pode conversar de política, “para evitar problemas”, mas condenou a atuação de parte da imprensa no Brasil. “Fico surpreso às vezes de escutar perguntas de jornalistas com 20 anos a menos que eu, sobre coisas que eles não podiam entender”, relatou. “Só podia perguntar a eles onde estavam nessa época. Claro que a resposta era que nem tinham nascido”, ponderou.
“Quer dizer, estão julgando a pessoa e ainda com perguntas que mandaram eles dizerem, sem se preocuparem com quem estão falando”, definiu o ex-ativista. “Não posso dizer se é incompetência ou falta de ética. Pode ser malicioso ou não, mas o resultado não muda”, afirmou Battisti.
Battisti foi condenado na Itália por assassinatos cometidos nos anos 1970. Ele teve sua deportação ordenada no começo do ano, mas obteve um habeas corpus para aguardar os procedimentos jurídicos em liberdade. Foi sentenciado em seu país de origem à prisão perpétua, por matar quatro pessoas nos anos 1970, crimes dos quais se diz inocente. Em 2004, ele desembarcou no Brasil, depois de três décadas fugindo da Justiça.
Sobre a passagem porto-alegrense, ele enfatizou que divulgar seus novos escritos era bem menos importante do que estar na Capital. “O livro foi um pretexto para voltar a Porto Alegre e visitar meus melhores amigos e irmãos”, definiu. Em 2012, participou do Encontro da família Battisti, nas dependências do CTG Sinuelo da Amizade da cidade de Progresso.
Battisti lembrou do evento no Rio Grande do Sul, quando acabou descobrindo quão numerosa é a família em solo gaúcho. “Encontrando eles aqui é que me dei conta que eram mesmo minha família”, enfatizou.
Ele frisou que não pode conversar de política, “para evitar problemas”, mas condenou a atuação de parte da imprensa no Brasil. “Fico surpreso às vezes de escutar perguntas de jornalistas com 20 anos a menos que eu, sobre coisas que eles não podiam entender”, relatou. “Só podia perguntar a eles onde estavam nessa época. Claro que a resposta era que nem tinham nascido”, ponderou.
“Quer dizer, estão julgando a pessoa e ainda com perguntas que mandaram eles dizerem, sem se preocuparem com quem estão falando”, definiu o ex-ativista. “Não posso dizer se é incompetência ou falta de ética. Pode ser malicioso ou não, mas o resultado não muda”, afirmou Battisti.
Battisti foi condenado na Itália por assassinatos cometidos nos anos 1970. Ele teve sua deportação ordenada no começo do ano, mas obteve um habeas corpus para aguardar os procedimentos jurídicos em liberdade. Foi sentenciado em seu país de origem à prisão perpétua, por matar quatro pessoas nos anos 1970, crimes dos quais se diz inocente. Em 2004, ele desembarcou no Brasil, depois de três décadas fugindo da Justiça.
Correio do Povo