Barbeiro de 20 anos é condenado a 11 anos e seis meses de prisão por participar do 8 de Janeiro
Outros 14 réus também foram condenados; cinco a 16 anos e seis meses de prisão e outros seis a 13 anos e seis meses

Nas redes sociais, João se dizia um “barbeiro profissional” e um jovem cristão pregador do evangelho de Jesus Cristo”. O condenado pelos atos golpistas publicava fotos profissionais e não expressava opiniões políticas.
O advogado de Antunes Neto, Fábio Diniz Rocha Alves, afirmou que irá recorrer da decisão e que o barbeiro estava “apenas com objetivos de se manifestar pacificamente”.
“Solicitei também pedidos de acordos de não persecução penal, tendo em vista outros envolvidos que não participaram dos atos de vandalismo a prédios públicos, e presos em flagrantes no QG foram incluídos nesse acórdão”, disse o advogado.
Além de Antunes Neto, o STF condenou outros 14 réus nesta sexta, sendo que o barbeiro piauiense teve a pena mais branda junto a outro réu. Cinco foram condenados a 16 anos e seis meses de prisão e outros seis a 13 anos e seis meses. Foram eles:
– Ana Claudia Rodrigues de Assunção – 16 anos e seis meses de prisão;
– Edson Carlos Campanha – 16 anos e seis meses de prisão;
– Viviane dos Santos – 13 anos e seis meses de prisão;
– Viviane Jesus Câmara – 13 anos e seis meses de prisão;
– Valmirando Rodrigues Pereira – 13 anos e seis meses de prisão;
– Patrícia dos Santos Salles Pereira – 16 anos e seis meses de prisão;
– Janailson Alves da Silva – 11 anos e seis meses de prisão;
– Jucilene Costa do Nascimento – 13 anos e seis meses de prisão;
– Nilvana Monteiro Furlanetti – 13 anos e seis meses de prisão;
– Maria Carlos Apelfeller – 13 anos e seis meses de prisão;
– Simone Aparecida Tosato Dias – 13 anos e seis meses de prisão;
– Joel Borges Correa – 13 anos e seis meses de prisão












O barbeiro é natural de Dirceu Arcoverde, município localizado no sudeste piauiense e com pouco mais de sete mil habitantes, segundo o censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A Corte condenou Antunes Neto a três crimes praticados no 8 de Janeiro: abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e associação criminosa armada.









