Grupos realizaram passeatas nas proximidades do Comando Militar do Sul
Ao invés de cartazes com mensagens pedindo intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso, os manifestantes pró-Bolsonaro carregavam apenas bandeiras do Brasil e faixas em apoio ao presidente. Com a mensagem #fechadocombolsonaro, uma faixa com cerca de 8 metros de largura por 2 metros de comprimento foi fixada na esquina da rua 7 de Setembro com a avenida Padre Thomé. Gritos, xingamentos e palavras de ordem deram o tom das manifestações.
O policial militar Florduval Thomaz era um dos que reforçavam o grupo a favor do presidente. Com uma bandeira do Brasil, destacava o orgulho de ser brasileiro e a necessidade de ‘combater o comunismo’. “Não quero que meu país seja adotado por uma ideologia que só traz estragos no mundo inteiro, que destrói nações”, avalia. “Quero Bolsonaro porque ele me representa e quer as mesmas coisas que eu”, acrescenta.
Thomaz reforça que é importante combater a corrupção no país. “Defendo todas as instituições limpas, ativas, cada uma cumprindo seu dever. E o Senado tem que fazer sua parte, o Congresso tem que fazer sua parte, o STF tem que fazer sua parte que é defender a constituição também”, afirma. Manifestantes contrários ao presidente se posicionaram na esquina da Bento Martins com a 7 de Setembro e colocaram uma faixa com a mensagem ‘Fora Bolsonaro, somos resistência’.
Manifestantes contra Bolsonaro também realizaram passeata / Foto: Fabiano do Amaral
O funcionário público Ricardo Souza participava mais uma vez do ato contra o presidente. “Estamos aqui para defesa intransigente da democracia, da República e contra nenhuma medida autoritária que viole os direitos sociais do povo”, justifica. Souza salienta que o grupo defende as recomendações das autoridades de saúde para evitar a disseminação do novo coronavírus. “Esse governo tem tido postura contrária a essas bandeiras desses direitos da população”, completa.
Correio do POvo/Felipe Samuel