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sexta-feira 22 novembro 2024
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Após reunião entre ministros, Weintraub deve seguir no Ministério da Educação

Pressões do STF e do Congresso, no entanto, ainda não foram superadas, na avaliação do Palácio do Planalto, que busca superar a crise

A trajetória de Weintraub à frente da pasta acumula desgastes por conta de declarações polêmicas

A trajetória de Weintraub à frente da pasta acumula desgastes por conta de declarações polêmicas 

Após reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta segunda-feira e demais ministros palacianos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu manter Weintraub como titular da pasta. O Planalto, no entanto, ainda considera que as pressões do STF e do Congresso pela demissão ainda não foram superadas e estuda uma saída para a crise.

A trajetória de Weintraub à frente da pasta acumula desgastes por conta de declarações polêmicas. A participação do ministro nos protestos deste domingo na Esplanada foi considerada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) como a gota d’água. Ele voltou a atacar a Suprema Corte em encontro com manifestantes que furaram o bloqueio do DF na Esplanada, em momento em que a crise entre o Executivo e o Judiciário caminhava para uma trégua na última semana. Na noite de sábado (13), um grupo de manifestantes soltou fogos de artifício na direção do Supremo.

Ação do ministro Weintraub foi gota d’água para Dias Toffoli

A situação do ministro já está complicada desde a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, em Weintraub sugeria colocar os “vagabundos” do STF (Supremo Tribunal Federal) na cadeia. A fala gerou críticas de ministros da Corte e de parlamentares, além de respingar negativamente na opinião pública.

Durante a reunião, o próprio Weintraub lembrava que era um ministro “ativista”. Seus ataques nas redes resultaram em dezenas de processos na Justiça. Se sair do governo, o ministro perde o foro privilegiado e esses processos serão remetidos às instâncias inferiores.

No final de maio (28), Weintraub criticou ainda a operação da PF (Polícia Federal) sobre o inquérito das fake news. Ele chamou o cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão, que foram realizados em endereços ligados a apoiadores de Bolsonaro, de Noite dos Cristais brasileira, em referência ao trágico dia do regime nazista

Correio do Povo




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