Ele é réu em ação criminal e cível em Passo Fundo/RS, na qual é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de dar golpe em 30 mil clientes e ter ficado com a maior parte do dinheiro recebido em ações contra a Brasil Telecom.
No entanto, nesta terça-feira (18), após um pedido de reconsideração apresentado por escrito e pessoalmente pelo presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia, ao Conselho Federal da OAB, Dal Agnol perdeu novamente o registro.
A conselheira relatora Lilian Jordeline Ferreira de Mello, da 2ª Turma, acolheu, por volta das 14h, um “pedido de reconsideração” e tornou sem efeito sua própria decisão que devolvia a Mauricio Dal Agnol a situação “regular” para que voltasse a advogar.
RELEMBRE O CASO
Os golpes de Dal Agnol foram descobertos na Operação Carmelina, deflagrada em 2014, pela Polícia Federal. O advogado chegou a ficar preso por 5 meses no Presídio de Passo Fundo, quando foi libertado após habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) e agora responde aos crimes em liberdade.
Inclusive, mesmo suspenso, manteve atividades em seu majestoso escritório em ponto nobre da Av. Brasil em Passo Fundo. A Polícia Federal chegou a rastrear a quantia de R$ 2,8 bilhões nas contas de Dal Agnol.