Primeiro pedido de uso emergencial foi negado pela agência reguladora
O fundo soberano da Rússia (RDIF), que produz e distribui mundialmente a vacina Sputnik V contra o novo coronavírus, anunciou neste domingo que vai enviar todas as informações adicionais solicitadas pela Anvisa. O objetivo é prestar mais informações à agência reguladora depois que foi negado o uso emergencial do imunizante no Brasil. Os documentos deverão ser entregues em uma semana.
Segundo o comunicado, essa permissão também vai incluir a autorização para iniciar os testes clínicos de fase 3 no país. A Sputnik V será produzida em Brasília pela União Química, parceira do fundo soberano.
A Sputnik já foi aprovada para uso emergencial na Rússia, Bielorússia, Sérvia, Argentina, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela e Paraguai e já foi aplicada em mais de 1,5 milhão de pessoas nesses países.