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quinta-feira 9 maio 2024
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AL aprova cassação do mandato de Diógenes Basegio

Deputado já havia anunciado renúncia em declaração ao vivo na Rádio Guaíba

Deputado já havia anunciado renúncia em declaração ao vivo na Rádio Guaíba | Foto: Bruna Cabrera/Especial CP

                                  Foto: Bruna Cabrera/Especial CP
A Assembleia gaúcha aprovou, nesta terça-feira, pela primeira vez na história do Legislativo gaúcho, a cassação de um deputado. Diógenes Basegio (PDT), que não compareceu a sessão, foi cassado por quebra de decoro parlamentar. Ele foi acusado de manter funcionário fantasma e de não denunciar irregularidades cometidas por um ex-servidor de seu gabinete. Foram 46 votos favoráveis e nenhum contrário. 

Basegio, que já havia anunciado a renúncia do mandato na última sexta-feira ao vivo na Rádio Guaíba, teve a decisão formalizada antes do início da sessão com a leitura da carta de renúncia. Deputados que fizeram parte da composição do processo que levou a cassação se manifestaram na tribuna antes da votação. O mais enfático deles, deputado Ciro Simoni (PDT), criticou o parecer produzido pelo colega Marlon Santos (PDT), corregedor da Comissão de Ética, responsável por fazer a condução da investigação. “Foi um processo crivado de erros desde o início. De todas as denúncias noticiadas pela imprensa, apenas duas foram acolhidas pelo corregedor”, disse. Segundo Ciro, a cassação deixa margem para que Basegio recorra da decisão.

Marlon Santos alegou que ficou convencido das irregularidades e que não havia a necessidade e tempo hábil para acrescentar as demais denúncias, como adulteração do odômetro de um veiculo, no processo. O deputado Ibsen Pinheiro (PMDB) pediu a reforma do Código de Ética Parlamentar. Já a deputada Juliana Brizola (PDT) se declarou impedida de votar por ser primeira suplente do partido, beneficiária direta da cassação.
Correio do Povo



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