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sábado 23 novembro 2024
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Acredite – Marcelo Etiene.

Acredite

Certas situações nos fazem sempre pensar de forma comparativa.

É algo inevitável.

Comparar é mensurar.

Comparar é estabelecer uma relação clara de valores e de graus, necessária para que tenhamos uma avaliação precisa, ou pelo menos, próxima de um resultado ideal.

Mas o que pode e o que não pode ser comparado?

Acredito que a pergunta não deva ser essa, mas sim, o que é válido ou não comparar. Há um sem-número de elementos em uma situação, por exemplo, que tornará a comparação nula quanto aos resultados.

Não se descarta a validade disso para elementos concretos.

Para se obter um empréstimo, comprar um veículo, alugar um apartamento, sempre poderemos ter dados específicos e extremamente válidos para comparar.
Daí seria até mesmo imprudente não o fazer.

Como comparar pessoas?

Não podemos.

Generalizar só estabelece um padrão: o de rejeição.

Se você valoriza uma pessoa, comparativamente à outra, despreza suas qualidades. Fazer disso um elemento positivo é impossível.

Podemos estabelecer critérios de afinidade e levar em conta também o carisma e a empatia.

Não devemos ligar em nós os “alertas” que poderão penalizar alguém por algo que estabeleceu esses critérios, por sentimentos que fizeram surgir essas defesas.

Pistantrofobia é a nomenclatura utilizada por psicólogos e estudiosos para definir os medos irracionais ou as fobias de confiar em outras pessoas, após traumas e experiências ruins. Cerca de 99% das pessoas que estão em relacionamentos passam por esse fenômeno.

Mas é preciso entender que as “armadilhas” que pegam os lobos ferozes podem ferir os cães mais fieis.

Desarme as armadilhas aos poucos.

Dê passos curtos e baseados não em comparações externas, mas na capacidade de avaliar a evolução de cada indivíduo.

Faça esse caminho com tranquilidade e não haverá mais nomes estranhos como Pistantrofobia, ou qualquer outra fobia em sua vida.

Boa Sexta

Marcelo Etiene

 




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