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quinta-feira 9 maio 2024
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A quem interessa o ataque às urnas?’, questiona presidente do TSE

Edson Fachin defendeu a Justiça Eleitoral em meio a críticas do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema de votação do país

Publicado por Marcel Horowitz

Foto: Antonio Augusto/SECOM/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, voltou, nesta quinta-feira, a defender o processo eleitoral brasileiro e questionou as críticas feitas ao sistema de votação do país. De acordo com o ministro, “ataques não trazem ganhos civilizatórios e em nada contribuem para a solução dos verdadeiros problemas coletivos”.

“A quem interessa o ataque às urnas eletrônicas, à Justiça Eleitoral e à democracia? Impende indagar.

A agressão às urnas eletrônicas é um ataque ao voto dos mais pobres.

O negacionismo tem endereço certo”, ponderou Fachin durante reunião do Conselho Pleno da Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília.

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro vem levantando dúvidas sobre o funcionamento das urnas eletrônicas e alegando que os aparelhos são passíveis de fraude.

Bolsonaro chegou a fazer as acusações durante encontro com embaixadores, no Palácio da Alvorada, mas explicou nesta quinta que a apresentação aos diplomatas estrangeiros não teve caráter eleitoral e tratou-se de um debate de ideias.

Ainda de acordo com Fachin, deve-ser acabar com a propagação de notícias falsas contra o sistema eleitoral. “É hora de recusar o abismo ideológico e as baixezas externas, elevar a racionalidade e abolir a temporada das falácias e do dogmatismo.

É tempo de restabelecer uma forma de comunicação política que cumpra o seu papel utilitário, que é legítimo, mas que não enterre a sociedade em um conflito permanente, tampouco a democracia num processo de erosão, alavancado, indevidamente, pela indústria high-tech das mentiras.”

O ministro ainda afirmou que o TSE prepara eleições pacíficas e frisou que o resultado da votação deve ser respeitado. “Paz e segurança nas eleições propugnamos.

A Justiça Eleitoral está preparada para as eleições gerais de 2022. Realizaremos eleições, e os eleitos serão diplomados”, reiterou.

FONTE R7



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