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quarta-feira 23 outubro 2024
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Leite confirma aumento da alíquota do ICMS para 19,5%

Leite confirma aumento da alíquota do ICMS para 19,5%

Governador citou a carga tributária menor que a média histórica e as necessidades de investimento do Estado para a elevação do imposto

Foto: Rádio Guaíba
O governador Eduardo Leite confirmou, nesta quinta-feira, a proposta de elevação da alíquota básica do ICMS de 17% para 19,5%. O Executivo esclareceu, para a imprensa, os  os projetos que serão encaminhados à Assembleia Legislativa e deverão ser votados ainda neste ano.
Leite apresentou dois pontos que motivam a alteração da alíquota do imposto. Primeiro, afirmou que a Lei Complementar n° 194/22, do último governo federal, “derrubou tarifas de combustíveis, energia elétrica e comunicação de maneira artificial, unilateral e forçada”. “Demais Estados estão aumentando suas alíquotas para maximizar receitas no período de transição da Reforma Tributária, o que prejudica o RS”, disse.
O governo do Estado deve protocolar, nesta quinta-feira, 16, uma proposta de elevação da alíquota básica do ICMS no Rio Grande do Sul.
Conforme projeções apresentadas aos parlamentares, a alíquota básica deve passar de 17% para 19,5%. Uma das principais justificativas para a iniciativa é o impacto da Reforma Tributária. A medida, de acordo com as discussões, não deve ser adotada de forma isolada pelo Rio Grande do Sul, mas também acabar apresentada por outros estados do Sul e do Sudeste.
Na última semana, governadores destas regiões, entre eles Eduardo Leite, divulgaram carta criticando a versão final da PEC da Reforma Tributária aprovada pelo Senado. A proposta, agora, passará por novo aval da Câmara dos Deputados.
O tucano destacou, na manifestação, que o texto aprovado inicialmente pela Câmara, em julho, era mais palatável aos estados dessas regiões. Em 30 de dezembro de 2020, por meio da publicação de decreto, a alíquota básica de ICMS, que era de 18%, foi reduzida  para 17,5% no ano calendário de 2021 e fixada em  17% para 2022.
O percentual de 17% era o que estava em vigência antes das majorações de 2015 nas alíquotas de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.

Na sequência, afirmou que o Estado está com a carga tributária “menor que a média histórica” e, por isso, precisa recompor suas receitas para fazer frente às despesas e demandas por investimentos.

FONTE
Correio do Povo



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