Ministério confirma que custeou passagens e diárias em Brasília da ‘dama do tráfico’ do Amazonas
Segundo a pasta dos Direitos Humanos e da Cidadania, um comitê estadual indicou Luciane Farias como representante de um evento
Ministério da Justiça
A obrigatoriedade de um cadastro com antecedência de 48 horas entrou no protocolo de acesso para reuniões no Ministério da Justiça. Os visitantes e acompanhantes deverão informar nome e CPF. Assim, será possível realizar uma checagem por parte da equipe de inteligência, outra etapa que será adotada para evitar casos como esse.
Apesar de reconhecer a visita, o ministério explicou que Luciene não foi a requerente da audiência, mas sim uma entidade de advogados. “A presença de acompanhantes é de responsabilidade exclusiva da entidade requerente e das advogadas que se apresentaram como suas dirigentes”, disse a pasta em nota oficial.
Luciene esteve com o secretário nacional de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, em março. Ele explicou que a audiência atendia a uma solicitação da Associação Nacional da Advocacia Criminal, feita pela advogada Janira Rocha, ex-deputada estadual no Rio de Janeiro.
Em maio, ela participou de outro encontro para tratar do assunto. “Não houve qualquer outro andamento do tema”, disse o Ministério da Justiça e Segurança Pública.