CPMI vai ter relatório e voto em separado em 17 de outubro; votação ocorre no dia 18
Relatora deve ter tempo livre para leitura do relatório; já a oposição vai ter 40 minutos para encaminhar parecer dissidente
“Não será aceito pela Presidência nenhum requerimento para encerramento da discussão. Nós sabemos que o requerimento permite que, depois de dez falas, possa haver a solicitação de encerrar a discussão, mas com o propósito de oportunizar a que todos os parlamentares inscritos possam usar da palavra, não aceitaremos requerimento para fim da discussão”, afirmou Maia.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que pretende apresentar o voto em separado em nome do PSDB, mas o presidente da CPMI o informou que vai ter apenas o tempo regimental para a defesa do voto.
Apesar do pedido de alguns parlamentares pela divulgação do relatório e do voto em separado já na próxima semana, a senadora Eliziane Gama disse não ser possível se comprometer com uma data porque a assessoria dela ainda “está levantado todas as informações” e há arquivos ainda não analisados.
Na manhã desta terça-feira, senadores e deputados da CMPI do 8 de Janeiro rejeitaram, por 14 votos a 10, o requerimento para a convocação de Sandro Augusto Sales Queiroz, comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional de Segurança Pública quando houve o ataque às sedes dos três Poderes.
Está prevista para esta quinta-feira, às 9h, a última oitiva no colegiado: do subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, do Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
Suspensão de quebra de sigilos gera preocupação A Advocacia do Senado vai recorrer da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques de suspender a quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.
A relatora da CPMI manifestou preocupação com a decisão proferida pelo ministro do STF “de forma monocrática”.
Aliás, de um ex-diretor, de uma das pessoas investigadas por esta comissão que foi presa, de uma forma posterior, pela Polícia Federal.”
Durante o depoimento do empresário Argino Bedin à CPMI nesta terça-feira, a relatora lembrou que o ex-diretor-geral da PRF afirmou a manifestantes em rodovias que “a única ordem que nós temos é para estar aqui com vocês”.
Ela também destacou a conversa de Vasques com o dono da Combat Armor, empresa que negociou R$ 47 milhões com a PRF em venda de veículos “fora das especificidades” do edital de licitação.
Para o presidente da CPMI, os presidentes das duas Casas do Congresso devem, por meio de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), esclarecer “quais são os poderes da CPMI e quais são os limites que o STF tem para estabelecer uma certa regra para os poderes da CPMI”.
“A CPMI não pode ser cerceada. A mim, nesse momento, cabe apenas fazer o recurso que nós já autorizamos a Advocacia do Senado a proceder.”





















