Após Dia do Patriota, vereadores querem revogar Dia da Democracia
Autor, que também escolheu o 8 de janeiro, acusa o movimento de ‘represália’
Oliboni, entretanto, classificou o movimento como uma “represália” dos vereadores em função da revogação do Dia do Patriota, confirmada nesta terça. Ele alega que comemoração semelhante já havia sido instaurada em outros estados e cidades.
“Tal feito, independente de posição ideológica, une quem defende a democracia e não deseja que uma intentona golpista e extremista seja esquecida”, afirmou.
Complementando que a revogação pode fazer, novamente, com que Porto Alegre se torne “chacota nacional”, Oliboni reforçou que a intenção, em instituir a data, não era comemorativa, e sim “de conscientização”.
Assinaram o pedido de revogação os vereadores Comandante Nádia (PP), Fernanda Barth (PL), Conselheiro Marcelo (PSDB), Pablo Melo (MDB), Idenir Cecchim (MDB), Lourdes Sprenger (MDB) e Monica Leal (PP).














Após as polêmicas envolvendo uma lei que estabeleceu 8 de janeiro como Dia do Patriota em Porto Alegre, vereadores começaram a se articular para revogar, também, a lei que instituiu a data como Dia da Democracia na cidade. A proposta, de autoria do vereador Aldacir Oliboni (PT), havia sido promulgada em junho.
Na justificativa de revogação, os signatários dizem que a data não deve ser comemorada. “Data esta marcada por eventos tão polêmicos e ainda sem deslinde em nosso país, não deve servir como símbolo de comemoração de qualquer natureza”, defende o texto.









