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sábado 23 novembro 2024
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Onyx evita falar das acusações a Bolsonaro e defende organização da direita no RS

Onyx evita falar das acusações a Bolsonaro e defende organização da direita no RS

Ex-ministro palestrou no lançamento da Frente Conservadora, encabeçada pelo filho, em Porto Alegre

Foto: Rodrigo Savedra / Divulgação
Ex-ministro no governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL) criticou em Porto Alegre, na noite desta quinta-feira, o que chamou de “infantilidade” no campo conservador, defendeu a necessidade de organização desse campo político e, sem comentar as acusações feitas pelo hacker Walter Delgatti ou a possível confissão de Mauro Cid, voltou a defender Jair Bolsonaro como líder da direita no Brasil durante o lançamento de uma Frente Conservadora.
Onyx voltou à estrada após a campanha ao governo do Estado, na qual saiu derrotado para Eduardo Leite (PSDB). Depois de percorrer cinco regiões do RS na semana passada, ao lado do filho, o deputado estadual Rodrigo Lorenzoni (PL), ele palestrou no lançamento da frente, nesta quinta-feira, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa.
Ele voltou a fazer uma defesa do ex-presidente Bolsonaro, tornado inelegível pela Justiça Eleitoral, destacando o papel de líder que exerce nesse campo ideológico. Onyx também falou sobre números do governo passado, em áreas como a economia. “Não temos narrativas, temos fatos. Nos falta organização e é o que estamos fazendo aqui”, disse.
“Eles nos temem. Mas não podemos mais agir como crianças”, afirmou. A crítica ao campo conservador apareceu em outro ponto da fala, onde disse ter sido uma “infantilidade” em determinado momento de governo, confrontar militares e o já falecido escritor Olavo de Carvalho, uma espécie de “guru” do bolsonarismo, sendo que todos os lados eram conservadores.
Defendendo a organização social desse campo, Onyx afirmou que os conservadores conseguirão mobilizar o Brasil. “Nós resistiremos, nós persistiremos e nós vamos recuperar o poder no Brasil”, encerrou.
Eventos pelo RS

O lançamento da frente, que é encabeçada pelo deputado Rodrigo Lorenzoni, contou, além de Onyx, com palestras dos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Tenente-Coronel Zucco (Republicanos), e do vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes (PL).“A organização da direita precisa acontecer nas cidades, nas famílias, nas instituições e nos partidos. Os próximos passos da frente são fazer eventos como esse pelo RS”, antecipou Rodrigo. Além disso, movimentos similares serão fomentados em esfera municipal, junto às Câmaras de Vereadores.Era aguardada a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). No entanto, ele não compareceu, sendo reproduzido um vídeo no telão onde ele justifica a ausência pelos trabalhos na CPMI dos atos de 8 de janeiro, no Congresso. “Tem cerca de cem pessoas que seguem detidas e sabemos que se estivessem traficando drogas não estariam sendo punidas de maneira tão rigorosa e antecipada”, disse.Estiveram também no ato o deputado federal Giovani Cherini (PL), os deputados estaduais Paparico Bacchi (PL) e Joel Wilhem (PP), e a vereadora de Porto Alegre Fernanda Barth (PL), além de representantes de movimentos conservadores.

FONTE Felipe Nabinger/Correio do Povo



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