Advogado alega que Mauro Cid era ‘assessor prestativo’ e resolvia problemas do chefe
Preso por falsificação de cartões de vacina, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro passou a ser investigado pela venda ilegal de joias que ex-presidente recebeu de outros países
No entanto, os desdobramentos da investigação revelaram que Mauro Cid pode ter cometido outros crimes, como no caso do sumiço de joias sauditas, que culminou em uma operação da Polícia Federal na última sexta-feira.
A ação investiga a tentativa de venda ilegal de presentes entregues por outros países ao ex-presidente Bolsonaro.
Nesse caso, além do ex-ajudante de ordens, também se tornaram alvo da PF pai de Mauro Cid, o general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid, o tenente Osmar Crivelatti e o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.
De acordo com a PF, o grupo se valia da “estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado, por meio da venda desses itens no exterior”.