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sexta-feira 22 novembro 2024
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Em posse como ministra, Tebet promete priorizar participação popular nas soluções econômicas

Em posse como ministra, Tebet promete priorizar participação popular nas soluções econômicas

Ministra destacou a necessidade de aprovar Reforma Tributária e formulação do plano nacional de desenvolvimento regional

Foto: Washington Costa/Ministério da Fazenda
A senadora e ex-candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) tomou posse, nesta quinta-feira (5), como ministra do Planejamento e Orçamento.

Figura decisiva para a eleição do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), Tebet assumiu o comando da pasta prometendo realizar um diagnóstico dos principais problemas brasileiros para apoiar os demais ministérios, com participação da sociedade civil.

A formulação do Plano Plurianual, segundo a nova ministra, terá a participação da sociedade civil. Outro destaque foi a promessa de realizar um plano nacional de desenvolvimento regional para “atacar as desigualdades sociais e regionais que tanto nos envergonham”.

“Nossos esforços também se direcionarão para a igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções”, completou.

Mais de 800 pessoas acompanharam a cerimônia, entre elas o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB). No discurso de posse, Tebet destacou a decisão de apoiar Lula no segundo turno, depois de deixar a corrida presidencial em terceiro lugar, e lembrou que, à época, não pleiteava qualquer cargo em troca do apoio.

“Eu não queria naquele momento nenhuma condição, nenhum cargo, nenhum ministério. A minha surpresa foi dupla: primeiro porque fui escolhida para ser ministra e, segundo, porque fui parar justamente em uma pauta que tenho alguma divergência”, disse Tebet.

Divergência econômica

Anteriormente, a senadora era cotada para ocupar o Ministério do Desenvolvimento Social, mas foi escolhida para ocupar uma pasta com viés mais econômico. A ministra disse, no entanto, que a diferença dos pensamentos na área econômica é positivo para um sistema democrático.

Segundo Tebet, a reforma deve garantir menos tributos sobre o consumo, com simplificação e justiça tributária. “Somente assim teremos o crescimento necessário para garantir emprego e renda de que o Brasil necessita”, destacou.

“Vamos deixar as divergências, se é que haverá alguma, para depois. Comungo, ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad, com a visão da necessidade de não só cuidar dos gastos públicos com racionalidade, mas da aprovação urgente da Reforma Tributária”, destacou.

FONTE Bruna Lima/R7




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