Inquérito sobre tentativa de ataque em Brasília é enviado ao ministro Alexandre de Moraes
Magistrado viu ligação do caso com atos antidemocráticos que já estão sendo alvos de inquéritos que correm na corte

O magistrado viu ligação do caso com fatos que estão em inquéritos que correm na corte.

De acordo com informações obtidas pelo R7, as informações já foram enviadas ao magistrado. A tendência é que as prisões de pelo menos mais três suspeitos identificados sejam determinadas nas próximas horas. As investigações policiais conduzidas até agora identificaram participantes com papel de executar e financiar o ato.

Os novos nomes descobertos pelos investigadores estão ligados a George Washington Oliveira, que já está preso e foi transferido nesta segunda-feira (26) ao Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião. Durante depoimento à Polícia Civil, ele revelou que não agiu sozinho.
George disse estar descontente com o resultado das eleições e que pretendia detonar os explosivos para chamar atenção para o movimento. O alvo seria um caminhão-tanque que seguia com destino ao aeroporto.
A Polícia Militar chegou até os explosivos após uma denúncia anônima. A equipe da corporação realizou uma detonação controlada. George é morador do Pará, atua como empresário e se dirigiu até Brasília com armas de grosso calibre e dinamite no carro.
Hospedado em um apartamento no Sudoeste, ele passou a frequentar o acampamento montado no Quartel General do Exército. O suspeito conseguiu as armas por meio de uma autorização de posse como caçador, atirador e colecionador (CAC). Ele cumpre prisão preventiva.
Um inquérito já aberto no Supremo trata dos atos antidemocráticos pelo país e de manifestações violentas ou que interditaram rodovias, além dos que ocorrem em volta de quartéis das Forças Armadas.