Segundo o presidente da Casa, parlamentares ainda não entraram em consenso, o que exige mais tempo para negociações
“Fizemos um apelo ao presidente [do Senado] Pacheco para que convoque a sessão do Congresso para amanhã [sexta-feira (16)], haja vista que, segunda, será um dia com muitas diplomações, com deputados fora de Brasília. Vamos usar [o plenário] na terça, o dia todo, para a pauta da PEC, a partir das 9h, de manhã e de tarde”, explicou Lira.
A confirmação do adiamento da votação mina uma expectativa da base aliada do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em votar a PEC ainda nesta semana. O responsável pela articulação da proposta na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), chegou a declarar nesta quinta que, em caso de novo adiamento, “não teria mais PEC”.
O que se pretende com a PECA PEC do estouro aprovada no Senado aumenta o teto de gastos em R$ 145 bilhões para que R$ 70 bilhões sejam usados no Bolsa Família, com o complemento de R$150 por criança até 6 anos de idade. Com os outros R$ 75 bilhões, o novo governo espera recompor o orçamento em diversas áreas como saúde, educação e investimentos em infraestrutura.

O adiamento reflete as insatisfações dos parlamentares quanto a esses pontos acertados no Senado. A Câmara pretende desidratar a proposta no valor, de R$ 145 para R$ 120 bilhões, e no prazo, permitindo um ano de expansão do teto de gastos, em vez de dois, como prevê a PEC aprovada no Senado.
FONTE R7















O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira que a PEC do estouro vai ser votada a partir da manhã de terça-feira. Segundo Lira, por falta de consenso entre os parlamentares, é preciso mais alguns dias para terminar as negociações.









