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Pilotos da empresa Azul Linhas Aéreas relataram que viram luzes em movimentos impossíveis de serem feitos por um outro avião na última semana. Segundo eles, esse objeto voador não identificado acompanhou um voo de São Paulo para Porto Alegre e tudo foi reportado em áudio para a torre da capital gaúcha, divulgado ao vivo internet.
Falando sobre o assunto na Uirapuru, o historiador e diretor do Museu de Ufologia, História e Ciência do Rio Grande do Sul, professor Hernan Mostajo, afirmou que este é um fenômeno atípico e por isso uma pesquisa científica já foi iniciada para trazer um parecer sobre o assunto. De acordo com Mostajo, o museu repassou a informação do acontecido para um observatório de astronomia, onde profissionais da ciência passaram a lidar com o assunto através de uma metodologia, entrando em contato com os pilotos e controladores de voo para saber o que de fato aconteceu. O historiador destaca que esse acontecimento é ainda mais curioso do que outros ocorridos recentemente, isso porque o objeto voador não identificado esteve presente no campo visual do piloto e do copiloto, mas não foi registrado em radares.
Mostajo afirma que casos parecidos vem acontecendo há décadas, inclusive nos Estados Unidos e na Europa, porém, chama atenção que este foi relatado por alguém gabaritado no assunto. O diretor conta que pilotos são pessoas que sabem o que estão vendo e conseguem facilmente identificar satélites ou outros tipos de objetos conhecidos. Por isso, no momento em que eles relataram não saber do que se tratava aquelas luzes estranhas acompanhando o voo deles, o caso tornou-se ainda mais misterioso. Juntando isso ao fato de que o objeto ainda ficou oculto aos radares, Mostajo afirma que trata-se de uma tecnologia muito grande e desconhecida, que não pode ser de uma aeronave americana ou de outra potência mundial fazendo ensaios no Brasil.
O diretor do museu lembra que pessoas leigas confundem-se facilmente com qualquer tipo de luz no céu, o que é mais difícil de acontecer com um piloto. O parecer científico de casos como esse é feito baseado em relatos que tragam condições técnicas absolutas de pessoas qualificadas, como os próprios pilotos.
Hernan Mostajo ressalta que não é possível levar esse caso para o lado da especulação, mas é plausível afirmar que fenômenos como esse, que não são captados por radares, possam ser algo de outra civilização. Ele afirma que em breve sairá o resultado dos estudos e pesquisas científicas do caso, através de uma análise das informações do piloto e comparações com outros relatos semelhantes. Após isso, será possível ter condições de fazer qualquer tipo de afirmação.
Por
Gabriel Nunes