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segunda-feira 25 novembro 2024
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Em reunião, Moraes reforça que notícias falsas pedem “medidas duras”

Presidente do TSE se reuniu com plataformas digitais e afirmou que propagação de fake news cresceu no segundo turno das eleições

Foto: LR Moreira / Secom / TSE / Divulgação / CP

Em um encontro com plataformas digitais, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quarta-feira que a propagação de notícias falsas cresceu na campanha de segundo turno.

“Nós avançamos muito no primeiro turno. Tivemos, graças ao apoio das plataformas e redes sociais, um primeiro turno bem dentro do razoável, talvez até melhor do que todos nós esperávamos. Mas estamos tendo um segundo turno piorando cada vez mais neste aspecto. E, isso, da parte do TSE vem demandando medidas mais duras”, afirmou Moraes.

O magistrado agradeceu o trabalho desenvolvido pelas plataformas para identificar, prevenir e coibir a disseminação de notícias falsas na internet, principalmente aquelas que divulguem mentiras contra o sistema de votação, as urnas eletrônicas e o TSE.

Na reunião, foram debatidas iniciativas para aumentar a rapidez de retirada e combate à reprodução de conteúdos falsos idênticos, principalmente os ofensivos a candidatos que foram para o segundo turno para presidente da República.

As plataformas argumentaram que as eleições brasileiras são uma prioridade máxima, em termos de divulgação de informações fidedignas e verdadeiras sobre o processo eleitoral em andamento.

Participaram da reunião as empresas Meta (responsável pelo Facebook e Instagram), Twitter, TikTok, Kwai, LinkedIn, Telegram, Google e YouTube. O encontro começou às 10h, no gabinete da presidência do TSE, e não há previsão de declaração dos participantes sobre o resultado da reunião.

Acordo

Em fevereiro deste ano, as principais plataformas digitais ativas no Brasil assinaram um memorando de entendimento para renovar a parceria com o TSE, visando barrar a disseminação de fake news nas eleições de 2022.

Os documentos contaram com a assinatura de representantes do Google, WhatsApp, Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, TikTok e Kwai. As plataformas se comprometeram a cumprir uma lista de ações no combate à desinformação eleitoral, entre elas a priorização de informações oficiais, divulgadas pelo próprio tribunal, a fim de rebater a circulação das fake news.

Apesar de as eleições acabarem no dia 30 de outubro (segundo turno), o acordo fica em vigor até 31 de dezembro de 2022.

FONTE R7



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