Ministro do STF e vice-presidente do TSE deu dois dias para que o presidente se posicione sobre suposta incitação à violência política
Publicado por
O presidente Jair Bolsonaro criticou neste domingo o ministro Alexandre de Moraes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por ter dado um prazo de 48 horas para que ele se manifeste sobre denúncias de que incitam violência política. O chefe do Executivo nacional disse que o magistrado quer provocá-lo e não está atrás de soluções.
“O cara em uma sexta-feira, dar 48h, ele quer provocar. Ele quer provocar, ele não quer o diálogo, não quer a solução. Parece que o espírito de Fidel Castro encarnou em alguém aqui no Brasil”, reclamou o presidente, comparando Moraes ao ex-presidente de Cuba, que comandou o país da América Central por mais de 30 anos.
Segundo Bolsonaro, o ministro “não pode agir sob ameaça”. “Ele tem que agir de acordo com os autos, e ali ele faz seus questionamentos, pede para que a Polícia Federal investigue mais. Ele quer intimidar quem? O que ele está buscando? Está buscando paz, tranquilidade e harmonia entre os poderes?”, questionou o presidente.
Multa de R$ 1 milhão
No documento enviado ao STF, os parlamentares pedem que Bolsonaro seja impedido de fazer discurso de ódio, sob pena de multa de R$ 1 milhão.