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domingo 24 novembro 2024
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Cresce movimento contra pedágios e a pressão sobre o governo

Entidade que articula oposição garantiu o apoio do pré-candidato ao Piratini, Onyx LorenzoniMovimento RS-118 sem pedágio se reuniu com Onyx Lorenzoni (PL)

Movimento RS-118 sem pedágio se reuniu com Onyx Lorenzoni (PL) 

Integrantes do Movimento RS 118 Sem Pedágio, que reclama da falta de diálogo com o atual governo gaúcho, decidiram politizar ainda mais o tema, colocando-o na pauta das eleições deste ano e ampliando a pressão. O grupo se reuniu com o deputado federal Onyx Lorenzoni (PL). Pré-candidato ao Piratini, Onyx garantiu apoio ao movimento para evitar a instalação da praça de pedágio na rodovia ERS 118. No encontro, Lorenzoni se comprometeu a dedicar esforços para as demandas apresentadas pelo grupo.

O coordenador do Movimento e diretor regional da Federasul, Darcy Zottis, elencou uma série de problemas do Programa de Concessões das Rodovias gaúchas, e em especial na ERS 118. “A região da 118 é cortada por esta rodovia urbana, estrutural, de tráfego doméstico, pendular e diário.

Pedagiar a 118 seria como pedagiar a BR 116 entre Porto Alegre e Novo Hamburgo. Há pouco foi transferido o pedágio de Gravataí na freeway por esse mesmo motivo”, disse Zottis. “Temos um problema pontual: 16 quilômetros de um programa de concessões de 1.131 quilômetros, uma praça de pedágio que arrecadará 4 bilhões para uma duplicação que custará 110 milhões. Não queremos”, destacou.

Segundo Zottis, há necessidade de uma solução urgente, pois a região já está sendo impactada negativamente desde junho de 2021 com a ameaça do pedágio, perdendo investimentos, e empresas já anunciando a saída dos municípios. “O governo Leite/Ranolfo está prestes a criar o maior cinturão de pobreza do Estado em Alvorada e Viamão. Precisamos dessa definição urgente para trazermos tranquilidade às nossas comunidades e ao setor produtivo”, disse.

Reforço de vereadores

Após o encontro com Onyx Lorenzoni, o movimento, apoiado por uma série de integrantes da base aliada do governo, buscou reforços na Câmara de Porto Alegre.

O pedido foi para que vereadores alertem o governo gaúcho sobre os impactos negativos que o pedágio pode causar em uma área urbana. O movimento destaca que a atual proposta impacta diretamente moradores de toda a região metropolitana.

O Plano de Concessões do governo prevê R$ 47 bilhões de arrecadação para 10 bilhões de investimentos, uma péssima relação custo x benefício. Em tempo: o tema não depende de aval do Legislativo, mas o governo não quer comprar briga com aliados.

Correio do Povo




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