Publicada: 08/03/2016 – 07h59
Redação/RedeTV!
(Foto: Reprodução/Facebook)
Márcia Brito, ex-mulher de Nizo Neto e mãe do jovem Rian Brito, neto de Chico Anysio, encontrado morto na última quinta-feira (3) em uma praia no município de Quissamã, no norte fluminense, contou em carta ao jornal Extra desta terça-feira (8) que o filho costumava tomar a erva alucinógena indígena Ayhuasca (mais conhecido como Santo Daime), oferecido nos encontros do Centro Porta do Sol, cuja fundadora, no Rio, é Leona Cavalli.
O nome da atriz foi citado inúmeras vezes pela mãe do rapaz em seu Facebookna noite de domingo (6), fazendo internautas acreditarem que Leona saberia o motivo que levou o jovem a viajar até a praia onde foi encontrado morto. Depois de começar a ser questionada por internautas, Leona se manifestou na segunda-feira (7) para explicar que seu último contato com Rian foi em 2014, quando ele foi quatro vezes ao centro, que ela define como um grupo de “estudos xamânicos de expansão da consciência, uma organização idônea e regularizada, inscrita no CONAD – Congresso Nacional Anti Drogas – e da ONG Paz Sem Fronteiras, que realiza atividades de auxílio aos indígenas, à preservação da natureza, a entidades carentes e à Cultura da PAZ a anos, no Brasil e no mundo.
Ao jornal, a mãe de Rian contou que, de fato, ele costumava frequentar o centro já havia um ano e quatro meses e, nesse período, participou de quatro rituais. Depois disso, segundo ela, ele começou a “ouvir vozes do chá” e “procurar lugares bonitos para se isolar e meditar por dias”, mas “sempre voltava para casa”.
“… Com o convite de um grande amigo de infância, foram ao tal chá, e Rian começou a ficar sério, diferente, largou a música, coisa que fazia umas 13 horas por dia, perdeu o humor, e começou a ficar numa desenfreada mania de jejum e meditação (…)”, relatou Brita à publicação.
Ela contou que chegou a ir ao centro uma única vez com o filho no ano passado e tomou o chá para saber o que estava acontecendo com ele. “O Rian mal conseguia andar, e não falava coisa com coisa”, contou.
Na carta, Brita disse também que não vai processar a atriz Leona Cavalli e que quer apenas fazer um alerta sobre o uso da substância. “O que queria fazer, repetindo seu nome (o de Leona) e te convidando para a primeira fila do crematório do meu filho, era pra que vc tomasse consciência do estrago que o chá de Ayhuasca pode gerar a uma família. Era pra você sentir por uma hora na pele, o que sentirei para toda curta vida que me resta. E, principalmente, que parasse não só você, como todas as Igrejas do Brasil, a fornecer esta química para as pessoas”, desabafou.
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