Rodrigo Cruz informou que ministério tem posicionamento conservador e que ainda é “muito cedo” para bater martelo
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou nesta terça-feira (14) que a recomendação é para que governadores e prefeitos não se planejem sobre Réveillon e Carnaval.
“O posicionamento do Ministério é conservador, como a gente ainda não sabe os efeitos da variante, a recomendação é que não se planeje festa de fim de ano e não se planeje ainda Carnaval. É tudo muito cedo”, afirmou. Uma cartilha de orientações para as festas de fim de ano foi lançada hoje pela Fiocruz.
O documento afirma que a vacinação é a melhor medida de proteção ao coronavírus, aliada aos protocolos já recomendados no ano anterior, como evitar aglomerações e o uso de máscara.
Pelo menos 14 capitais brasileiras decidiram não fazer a festa de Réveillon na virada de 2021 para 2022. A maior parte delas comunicou a decisão nos últimos dias, em razão do avanço da variante do vírus da Covid-19 surgida na África do Sul, a ômicron.
A Prefeitura de Porto Alegre comunicou a suspensão em 1º de dezembro, quando ainda não havia nenhum caso confirmado da nova cepa do coronavírus. Do dia 10 até hoje, três casos de ômicron já foram registrados em moradores da Capital. Já as comemorações de Carnaval seguem mantidas, vinculadas à comemoração de aniversário da cidade.
Na última segunda-feira, o ministro do Turismo, Gilson Machado, disse acreditar no bom senso dos gestores estaduais e municipais para decidirem sobre as festas de fim ano.
“Eu quero assistir de camarote a isso daí, porque o mesmo governo que fechou igrejas e escolas está com a bola na mão para decidir se vai abrir ou não”, disse, quando perguntado se havia alguma recomendação para o Réveillon.