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segunda-feira 25 novembro 2024
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Zé Trovão desiste de se entregar e diz que vai fugir

Zé Trovão mantém declarações contra o Supremo e incita manifestantes

Foto: Reprodução / Instagram / CP

Procurado pela Polícia Federal por ataques ao Supremo, ele está no México e chegou a dizer que se apresentaria às autoridades

Zé Trovão mantém declarações contra o Supremo e incita manifestantes

O caminhoneiro Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, que é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), desistiu de se entregar à Polícia Internacional (Interpol).
Ele está no México desde o final de agosto e chegou a dizer que se apresentaria na Embaixada do Brasil na capital do país.

No entanto, em novo vídeo enviado aos apoiadores, Zé Trovão afirma que desistiu da ideia.

“Tô aqui de novo tendo que fugir, porque eu queria me entregar, mas ninguém quer deixar eu me entregar. Vamos para as ruas agora, empresários fechem suas empresas, vamos para as ruas, eu conto com vocês”, afirmou.

Na gravação, o caminhoneiro ainda pede que seus colegas de profissão retirem cartazes de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. “Nossa bandeira não é Bolsonaro, a nossa bandeira é Brasil. O Bolsonaro está hoje no poder, mas amanhã pode não estar mais. Nossa luta não é em prol de partido”, destacou.

Mesmo distante do país, foragido, o profissional lançou novas críticas ao Supremo e ao ministro Alexandre e incitou a continuidade de paralisações da categoria nos estados. “Nossa luta é contra os desmantelos do STF, contra a corrupção, a bandidagem.

Nós não estamos de maneira nenhuma defendendo o presidente Bolsonaro, nem contra nem a favor. As paralisações precisam ter as faixas com o rosto do (ministro do STF) Alexandre de Moraes. Tirem as faixas em que está escrito ‘apoio a Bolsonaro’, tirem essas faixas pelo amor de Deus”, completou.

De acordo com informações obtidas pelo R7 junto a fontes da Polícia Federal, Zé Trovão deixou o país antes de ser alvo de mandado de prisão, portanto, seu passaporte ainda estava válido e não havia impedimento legal para deixar o Brasil.

Ele teria tentado ingressar nos Estados Unidos, mas não obteve sucesso.

Nem ele nem a defesa entraram em contato com a corporação para negociar rendição.

Correio do Povo




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