Os mandados foram executados ainda na Penitenciária Estadual do Jacuí, Penitenciária Estadual de Canoas III e Colônia Penal Agrícola, onde apenados aplicavam os golpes nas vítimas.
A Brigada Militar e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) prestaram apoio na ação. Seis prisões foram efetuadas, sendo recolhidos cadernos com anotações sobre o golpe e telefones celulares, entre outros objetos.
A investigação da DRCID começou a partir de informações obtidas nas apreensões oriundas de casas prisionais. Os detentos, mediante anotações em cadernos, mantinham informações de vítimas, contas bancárias e até textos de roteiros sobre o que falar com elas.
Os apenados se passavam por policiais para amedrontar e extorquir as vítimas, montando falsos perfis em aplicativos com fotos inclusive de delegados. Após troca de imagens, as vítimas são obrigadas a pagarem aos criminosos para se livrar de suposta acusação do crime de pedofilia, evitando que as fotos das mesmas não sejam compartilhadas para familiares e amigos.
Foto: Polícia Civil/RS