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sexta-feira 22 novembro 2024
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Confederação dos Municípios pede saída de Pazuello

Prefeitos emitiram nota com duras críticas por falta de diálogo e planejamento do Ministério da Saúde

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Problemas de logística hospitalar e demora das vacinas foram críticas da CNM 

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou críticas ao governo federal, nesta terça-feira, por conta da interrupção do fornecimento de vacinas contra a Covid-19, com o esgotamento das doses. Nota oficial da entidade pede, inclusive, a troca do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pelas supostas falhas cometidas na pasta tanto na administração dos recursos hospitalares na pandemia, quanto na logística de aquisição de imunizantes.

“A entidade tem acolhido relatos de prefeitas e prefeitos de várias partes de país indicando a suspensão da vacinação dos grupos prioritários a partir desta semana, em consequência da interrupção da reposição das doses e da falta de previsão de novas remessas pelo Ministério”, salientou a CNM. “O movimento municipalista vem a público, em nome dos gestores locais, que assistem e vivem desesperadamente a angústia e o sofrimento da população, manifestar sua indignação com a condução da crise sanitária pelo Ministério da Saúde e solicitar a troca de comando da pasta”, frisou o documento.

Conforme os prefeitos, falharam tentativas de diálogo com a gestão Pazuello. “Entre pedidos de agenda e de informação, a pasta tem reiteradamente ignorado os prefeitos do Brasil, com uma total inexistência de diálogo. Seu comando não acreditou na vacinação como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário para a aquisição de vacinas”, criticou a CNM.

“Todas as iniciativas adotadas até aqui foram realizadas apenas como reação à pressão política e social, sem qualquer cronograma de distribuição para Estados e Municípios”, reforçou a nota. “Com uma postura passiva, a atual gestão não atende à expectativa da Federação brasileira, a qual deveria ter liderado, frustrando assim a população do País.”

Correio do Povo




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