A humanidade aguarda por resultados otimistas que apontem na direção de vacina, do tratamento e da cura para a Covid-19, que só no Brasil já acumulou dois milhões de contaminados e provocou 87 mil mortes. Do aglomerado de mais de cem vacinas que atualmente estão em fase de estudo, cinco delas já entraram na fase 3 – etapa que antecede o licenciamento e a liberação do medicamento para a comercialização. Os prazos mais otimistas para o início da fabricação e distribuição são entre dezembro deste ano e janeiro de 2021.
A concorrente mais recente do páreo é a norte-americana Moderna, que recentemente anunciou a fase avançada de testes para a vacina. Entretanto, apesar de todos os estudos terem o mesmo objetivo – imunizar contra a Covid-19 –, a busca pela vacina tornou-se uma corrida com obstáculos de interesses políticos e econômicos.
No Brasil, desde 21 deste mês já ocorrem os testes da vacina do estudo chinês CoronaVac. A parceria prevê que o Brasil receberá 120 milhões de doses fabricadas na China. O Centro de Pesquisa do Hospital São Lucas da PUC-RS é um dos 12 locais onde o estudo está sendo realizado. A instituição atualmente está selecionando voluntários para os testes clínicos.
O Direto ao Ponto desta terça-feira, 28 de julho, conversou com a Mellanie Fontes-Dutra, idealizadora e coordenadora da Rede Análise Covid-19 e Mestre e Doutora em Neurociências pela Ufrgs, sobre o desenvolvimento das vacinas e as polêmicas relacionadas às pesquisas.
Correio do Povo