Presidente reafirmou que pretende indicar um cristão evangélico para uma das vagas previstas para serem preenchidas no STF durante o seu mandato
Bolsonaro disse que a indicação de um evangélico é um “compromisso que eu tenho com a bancada evangélica” e argumentou também que “uma pitada de religiosidade, de cristianismo, é muito bem vindo”.
Segundo o presidente, o atual procurador-geral da República, Augusto Aras, não deve ser indicado para nenhuma das duas vagas que serão abertas em seu mandato, mas deixou claro que “se aparecer uma terceira vaga, espero que ninguém ali do STF desapareça, mas o Augusto Aras entra fortemente na terceira vaga”.
Para o presidente, um ministro evangélico serviria para representar a parcela da população brasileira que é cristã, especialmente em questões como “ideologia de gênero”. “Nessas pautas ele pode até perder, mas vai mostrar aos demais ministros que existem 90% de cristãos no Brasil que não concordam com esse tipo de pauta”, explicou Bolsonaro.
Bolsonaro disse que conheceu Aras somente em novembro de 2019, quando ele foi apresentado para suceder Raquel Dodge na PGR. “Gostei muito dele, a primeira impressão foi a melhor possível e está tendo uma atuação excepcional. Em especial nas pautas econômicas. Ele procura cada vez mais defender o livre mercado e defender o governo federal nessas questões”, falou o presidente.
R7/Correio do Povo