Sindicato dos professores apoia atividades remotas em junho, mas critica o fato de não ter sido consultado para elaborar plano
“Fiquei satisfeita em ver o governo anunciar que as aulas presenciais não começarão em 1° de junho. Vamos continuar com nossas aulas a distancia, domiciliares, que é a melhor forma de estarmos junto com nossos alunos e impedirmos a proliferação do coronavírus. Mas fiquei preocupada quando o governo diz que não ouviu o sindicato porque o sindicato não é representante da Educação, que somos representantes dos educadores, professores e servidores que fazem a Educação acontecer”, disse a presidente do Cpers, Helenir Schürer.
A professora também adverte para a possibilidade de o Estado retomar as atividades do ensino infantil, de forma presencial, já a partir de julho. “Espero realmente que o governo repense porque, de que forma nós vamos manter o distanciamento de uma criança de zero a três anos?”, questiona. Helenir Schürer ainda alerta para a falta de testagem em massa de professores, servidores e alunos para se garantir uma retomada segura do calendário letivo.
Conforme o cronograma do governo, todas as atividades em junho serão retomadas de forma remota, tanto do ensino privado quanto público. A partir de 15 de junho, voltarão as aulas presenciais do ensino superior ou técnico apenas em atividades que necessitem trabalhos práticos como em laboratórios para conclusão de cursos, por exemplo. Para julho, o Estado pretende retomar as atividades de ensinos infantil e médio. A intenção é normalizar o regresso em setembro.