Palpite porque os dados mais confiáveis da realidade brasileira mostram que a criminalidade aumentou com o Estatuto do Desarmamento.
Não há discussão sobre isso.
Outro lado é a propaganda política.
Deixar o cidadão desarmado é estratégia de governos opressores: sem armas, como o povo se defende de um presidente/ditador ou mesmo das ações do Estado, que não respeitam a sua população?
Os exemplos desses cenários estão na história.
E alguns dos argumentos estão no livro ‘Mentiram para mim sobre o desarmamento’ de Bene Barbosa e de Flávio Quintela, publicado em 2015, uma boa leitura sobre o tema.
De todas as ideias favoráveis às armas – e existem centenas delas – eu prefiro aquela que entende a autodefesa como um direito natural, assim como é viver, ter propriedade e liberdade.
Não é um debate que cabe a políticos. E mesmo quando a população foi consultada no canalha Estatuto do Desarmamento, a vontade dela não foi respeitada.
Para quem não sabe, no Brasil, a população sempre teve acesso fácil às armas: eram vendidas em diversos locais e ter um revólver legal – e com o porte – era mais fácil do que comprar uma televisão hoje.
Pergunta
É o questionamento que faço a qualquer desarmamentista: como impedir que pessoas pacíficas que são alvos de violência não tenham a possibilidade de se defender?
Crimes ocorrem com e sem armas. Mata-se com um carro, uma faca de cozinha, um pedaço de madeira, com as mãos.
A realidade é armamentista: lembremos três casos de agricultores que reagiram a assaltos e mataram bandidos em Passo Fundo e Pontão, o mais recente na última terça-feira (7).
Tinham armas, reagiram e salvaram suas vidas e possivelmente as de outras pessoas pacíficas que poderiam ser mortas por esses mesmos criminosos se escapassem.
Não fossem as armas, as manchetes seriam diferentes e os mortos, outros.
Vinicius Coimbra