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sábado 23 novembro 2024
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PF investiga ameaça de atentado ao presidente Bolsonaro

Funcionário da Escola de Sargentos divulgou vídeos detalhando crime

Foto: Marcos Corrêa / PR / CP

Funcionário da Escola de Sargentos divulgou vídeos detalhando crime

A Polícia Federal (PF) investiga uma ameaça de atentado ao presidente Jair Bolsonaro que partiu de dentro da Escola de Sargentos das Armas (ESA) de Três Corações (MG), onde o presidente estava na última sexta-feira. Bolsonaro foi à solenidade de formatura do curso de sargentos. O suspeito, de acordo com a PF, trabalhava como terceirizado na ESA e aparecia em vídeos postados em redes sociais detalhando um atentado contra o Presidente da República. Ele foi preso ainda na sexta-feira.

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Pedro Venicio Souza Rodrigues Ferreira

No último domingo, a PF cumpriu dois mandados judiciais de busca e apreensão, em Três Corações e Alfenas, expedidos pela Justiça Federal, para apurar o crime contra a segurança nacional (artigo 20 da Lei n. 7170/83). O crime investigado tem pena de 3 a 10 anos de reclusão. A investigação tramita em segredo de Justiça. Foi em Minas Gerais que o presidente Bolsonaro sofreu o atentado a faca durante a campanha eleitoral do ano passado. O presidente foi atacado no dia 6 de setembro na cidade de Juiz de Fora.

De acordo com a PM (Polícia Militar), o suspeito publicou fotos e vídeos em uma rede social que “comprometiam a segurança nacional e ameaçava, ainda, com efeito, frustrar a solenidade”. Em uma das fotos, o jovem aparece dentro do quartel do Exército e coloca a seguinte frase: “inicia-se aqui a sequência de histórias onde estou infiltrado na toca do lobo, melhor dizendo, Exército brasileiro”. Em outra gravação, o homem aparece lixando uma escova de dentes e coloca os dizeres: “preparando minha faca para o Bolsonaro e aqui era a regra da rua'”.

Após ser preso, o suspeito disse à polícia que estava na unidade do Exército porque trabalha eventualmente na empresa que presta serviços de limpeza para o quartel. Segundo o boletim de ocorrência, o jovem confirmou as postagens, mas alegou que seriam “ironias”, já que não tem o mesmo posicionamento político do presidente Bolsonaro. O detido ainda destacou que não faz parte de nenhuma entidade de classe ou grupo político.

Correio do Povo

 




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