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domingo 24 novembro 2024
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Maia cobra “posição” oficial de Ricardo Salles após tuíte sobre vazamento de óleo

Presidente da Câmara questionou insinuação do ministro de que Greenpeace pode estar por trás da tragédia ambiental

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou uma posição oficial do ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) sobre a origem do vazamento de óleo que desde setembro chega às praias do Nordeste. “Estamos esperando uma posição oficial do Ministério do Meio Ambiente”, escreveu Maia no Twitter.

Na mesma publicação, o deputado compartilhou uma reportagem sobre um tuíte de Salles no qual ele insinua que a organização ambiental Greenpeace pode estar por trás do vazamento. “Tem umas coincidências na vida né… Parece que o navio do #greenpixe estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento de óleo venezuelano”, tuitou Salles.

Em resposta ao questionamento de Rodrigo Maia, o ministro Salles tuitou: “Presidente, o navio do Greenpeace confirma que navegou pela costa do Brasil na época do aparecimento do óleo venezuelano, e assim como seus membros em terra, não se prontificou a ajudar”.

Não satisfeito com o esclarecimento de Salles, Rodrigo Maia responde, minutos depois, no próprio tuíte do ministro a mensagem: “Ministro, obrigado pela resposta, mas o seu tuíte faz uma ilação desnecessária.”

Em resposta, o Greenpeace divulgou nota dizendo que o ministro mente “para criar uma cortina de fumaça”, que esconda a “incapacidade de Salles em lidar com a situação”.

Óleo pode chegar ao Pará e Espírito Santo

Após atingir nove estados da região Nordeste, Pará (na região Norte) e Espírito Santo (região Sudeste) podem também ser contaminados pelo derramamento de óleo de origem ainda desconhecida.

O governo paraense montou, preventivamente, equipes para monitorar os municípios da costa. O Espírito Santo também já conta com um comitê de emergência ambiental para lidar com a chegada do óleo. Em ambos os estados, foram acionadas as secretarias de Meio Ambiente e a Defesa Civil.

De acordo com a secretaria de Meio Ambiente do Espírito Santo, não é possível determinar a chegada do óleo às praias capixabas, porém o monitoramento é contínuo.

O site Mancha no Litoral, lançado hoje pelo governo federal, agrega notícias e ações relativas às manchas na região afetada. O site mantém um mapa e quais ações o governo tomou nas respectivas localidades.




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