Bloco afirmou que a melhor opção seria numa votação “para assegurar o respeito pleno à escolha democrática do povo boliviano”,
“Uma posição construtiva é essencial para uma reconciliação nacional pacífica”, insistiu, observando que a União Européia tem sido e é um grande parceiro da Bolívia na promoção do desenvolvimento econômico e social e também no fortalecimento do Estado de Direito. Nossa cooperação é baseada em valores democráticos compartilhados, que devem ser respeitados o tempo todo”, lê-se no texto.
O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Diego Pary, em sessão da OEA, disse que não há possibilidade de fraude ou manipulação de dados no país. “Desde 2005, tivemos 16 processos eleitorais que mostram que é um país com um profundo espírito democrático, onde o voto na área rural sempre foi decisivo”, afirmou, refutando o relatório dos observadores da OEA sobre as eleições presidenciais na Bolívia, que carece de “equanimidade”, “O relatório emitido não recolhe a informação com equanimidade que corresponde a uma missão dessa natureza”, declarou Pary.
Antes, o Presidente Evo Morales discordou do documento, que recomendava a realização de um segundo turno das eleições presidenciais para resolver a controvérsia sobre a contagem de votos, apesar do fato de o escrutínio das eleições continuar. “Não compartilho com a missão… Antes que o cálculo oficial termine, dê minha opinião, sugira”, disse o presidente em entrevista coletiva na casa do governo. A contagem de votos em 99,16% dá ao Movimento ao Socialismo (MAS) de Evo Morales 46,96% dos votos, ante 36,59% a Mesa. A legislação prevê vitória em primeiro turno caso um candidato tenha mais de 10% de diferença em relação ao segundo colocado.