Nova presidente do tribunal também avaliou possibilidade de tribunal cassar candidato “de ofício”
Nova presidente do tribunal também avaliou possibilidade de tribunal cassar candidato “de ofício”
Recém-empossada como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber afirmou nesta terça-feira que a Justiça Eleitoral tem “seus prazos e normas”, ao ser questionada sobre o tempo para analisar o registro do ex-presidente Lula, que deve ser feito pelo PT nesta quarta-feira.
“Sempre digo que o direito tem seu tempo, tem ritos e fórmulas. No caso de qualquer candidato à presidência da República que venha a encaminhar pedido de registro, nós vamos observar estritamente os termos da lei. A lei prevê prazos”, assinalou. Indagada sobre como impedir que um candidato inelegível figure nas urnas, a ministra respondeu que é preciso observar os prazos e os ditames da lei.
Em seguida, Rosa descreveu os prazos previstos para o julgamento dos registros de candidatura. “São passos, e são eles que iremos observar.” A ministra lembrou que são cinco dias para impugnação após a publicação do edital de candidatos registrados, e sete dias para contestação do partido que requereu o registro. Pode haver produção de provas por mais quatro dias. As alegações finais devem ser apresentadas em cinco dias. Depois, o relator tem três dias para decidir. Da decisão, se for individual, cabe agravo regimental (recurso) ao colegiado, ou o relator pode levar o caso diretamente ao plenário. “Isso haverá de estar encerrado até o limite máximo de 17 de setembro”, destacou.
Correio do Povo